Moska

Tenho andado sem muita inspiração pra escrever, então nada melhor do que deixar que os verdadeiros artistas falem por mim.

"Não somos mais

Que uma gota de luz

Uma estrela que cai

Uma fagulha tão só

Na idade do céu...

Não somos o

Que queríamos ser

Somos um breve pulsar

Em um silêncio antigo

Com a idade do céu...

Calma!

Tudo está em calma

Deixe que o beijo dure

Deixe que o tempo cure

Deixe que a alma

Tenha a mesma idade

Que a idade do céu...

Não somos mais

Que um punhado de mar

Uma piada de Deus

Um capricho do sol

No jardim do céu...
Não damos pé
Entre tanto tic tac

Entre tanto Big Bang

Somos um grão de sal

No mar do céu...

Calma!

Tudo está em calma

Deixe que o beijo dure

Deixe que o tempo cure

Deixe que a alma

Tenha a mesma idade

Que a idade do céu"

Não tem título pra hoje!

Descobrir como funcionam os objetos dá um certo trabalho, mas geralmente terminam em sucesso. Afinal, nada melhor do que um manual de instruções!

Ah...o manual de instruções...

Não, não vou aqui cair no senso comum e dizer como seria bom se as pessoas viessem com manual de instruções.
Não vou dizer que tudo seria mais fácil se a gente pudesse saber como funcionam a mente das pessoas e como condicionar determinados comportamentos alheios apenas lendo uma revistinha com menos de 10 páginas.

Isso se as páginas em questão fossem em preto-e-branco e destituídas de imagens. Porque quando o manual é coloridinho e tem esquemas e fotos pra exemplificar, geralmente são umas 50 páginas. Mas ninguém liga. Afinal, são 50 páginas tão pequeninhas que no mundo sério dos livros, elas não dariam nem 25 páginas completas (teriam até vergonha de se mostrar por serem tão insignificantes). E a gente sempre está tão empolgado pra saber como funciona aquele incrível e maravilhoso aparelho super-útil-que-daqui-a-um-ano-será-considerado-totalmente-obsoleto, que poderia até ser um compêndio e ainda acharíamos tudo uma maravilha.

Ah, sim, realmente seria fácil.

Mas que sem graça seria!

Eu não gosto de previsibilidade.

Apesar de eu mesma ser a própria definição de alguém que repete comportamentos. E relacionamentos. Geralmente, de um modo doentio. Mas isso é outra história...

“Ele não está mais dizendo ‘eu te amo’ quando acorda de manhã”

“Não tem problema! Página 5 do manual: troque as pilhas”

Hmm..ok...pilhas não. Hoje em dia é tudo com bateria de lítio, certo? Bom, o que importa é que você entendeu a mensagem.

A graça das coisas está em ficar confusa mesmo. Em não entender o porquê de certas pessoas agirem de maneira estranha (pra gente, claro). Em surpreender-se com elas. Em ficar chateada quando elas não correspondem, mas ficar extasiada quando elas agem acima das nossas expectativas.

Enfim...

O que eu queria mesmo dizer com esse post meio sem sentido era:

Tenho que começar a escrever mais sobre as coisas e menos sobre as pessoas.

Ou...

Que vontade de comer açaí com granola.

Mais ou menos isso...

"Toda idade tem prazer e medo"

Por que tanta incerteza?
Eu já não deveria ter mais certezas na vida? Ou é saudável que ainda não as tenha até os 40 anos?

Por que tanto medo?

Eu já não deveria ser mais corajosa ao longo do tempo? Ou é natural que eu não queira perder o que estou construindo?

Por que tantas desilusões?

Eu já não deveria estar acostumada ao descompromisso de certas pessoas? Ou isso é prova de que eu ainda tenho fé na humanidade?

Por que tanta euforia?

Eu já não deveria ter controlado minha impulsividade? Ou é certo que toda felicidade também provoca certos atropelos?

Por que tantas dúvidas?

Eu já não deveria ter mais respostas? Ou quanto mais perguntas eu fizer, mais conhecimento eu terei?

Aliás, por que fiz este blog mesmo?

E mais um ano vem chegando!

Palavras doces, energia positiva. Rodeada de amigos...

Para alguns, o encerramento de um ciclo. Chance de renovação.

Para outros, só mais um dia no calendário.

Para mim, a celebração. De coisas que conquistei, de amigos que fiz, de amores que (des)fiz, de descobertas... Enfim, de tudo aquilo que pude realizar durante meus 25 anos.

Voltando de mais uma das minhas comemorações de aniversário (a verdadeira data para se comemorar um “Ano Novo”), fiquei refletindo sobre este último ano que passou.

Tanta coisa mudou...

Completei mais uma etapa profissional. Comprei coisas. Joguei outras. Fiz novos e bons amigos. Conservei os melhores. Viajei. Conheci novos lugares. Gargalhei bastante. E, chorei. Muito.

Amei. Sofri. Revoltei. Acostumei. Crucifiquei. Analisei (e não cheguei a lugar nenhum).

Recusei-me a aceitar a realidade. E ela me atropelou. Fingi que não notei e continuei. Errando, fazendo bobagens, acertando também. Mas, principalmente, me permitindo.

Permitindo-me ser uma nova pessoa a cada dia. Com a mesma essência. Mas com novas atitudes, novos pensamentos. Descobrindo que nem sempre fazer o que se tem vontade é libertador.

Hoje me sinto feliz, plena e, principalmente, amada.

Talvez daqui a alguns dias eu já esteja questionando tudo e todos à minha volta. Daqui a algumas semanas provavelmente voltarei a pensar se eu que sou a louca ou todos ao meu redor é que são.

Mas, hoje, diante de todo o processo de reflexão ao qual eu passo uma vez por ano, só posso dizer uma palavra:

OBRIGADA

(...que venha pra iluminar)

Um post açucarado...

           Porque hoje acordei saudosista, resolvi publicar um texto antigo que fiz e que até então estava guardado. 

             É com prazer (e um pouco de vergonha) que lhe apresento:

Singularidades

- um aroma indescritível nos lábios;
- uma carência afetiva notável;
- uma crise de riso quando ninguém acha graça;
- uma seriedade na piada mais engraçada;
- uma vontade de satisfazer meus desejos;
                                                      [até aos mais esdrúxulos
- um amadurecimento rápido;
- uma certa infantilidade persistente e até engraçada;
- um pessimismo inadequado;
- uma autocrítica e auto-piedade ferrenhas;
- um ciúme disfarçado, escondido no íntimo;
- uma vaidade charmosa quando nota que é alvo do meu ciúme;
- um medo de não corresponder às expectativas;
- uma total falta de noção, especialmente em lugares públicos;
- um sorriso cativante;
- um olhar penetrante;
- uma sensualidade inerente.

Esta é uma breve descrição de como te vejo. Com algumas contradições que te fazem um ser único. 

E é assim que te amo.

Bom fim-de-semana.
  

"Tenha Calma...Vá com Calma"

Quero encontrar a calma...
Ando com a alma em ebulição. Uma urgência me toma...A necessidade do Agora.
Mas preciso de calma...
Esta alma não mais corresponde ao exterior.
Quero a rotina, a monotonia, a insatisfação da mesmice.
Quero calma...
Não tenho alma de um poeta.
Tenho só essa alma inquieta...
...mas, já basta!

Troco a minha alma por um pouco de calma.

Para Justificar

(Como todo primeiro post serve para explicar as motivações, o meu não vai ser diferente)

Estou de volta ao mundo dos blogs. 

Há alguns anos, mais precisamente há 7, eu criei um blog - Devaneiosdaclara - e pensei em ressuscitá-lo. Mas hoje, esse já não me cabe mais. Então, melhor reformular e fazer outro. E, cá estou eu. No CLARIFICATIVA.

Senti a necessidade de um local apropriado para publicar meus pensamentos, afinal folhas avulsas não são exatamente contemporâneas. Melhor modernizar...

Não se engane. Isso aqui NÃO é um diário pessoal. Até porque minha vidinha não é tão movimentada assim.

Só um blog sobre aquilo que me movimenta. Seja algo positivo ou não.

Sem mais, seja bem-vindo ao meu mundo.