sábado, 25 de agosto de 2012

(In)Sanidade


Se o que fiz não importa,
Se o que disse não importa,
Se o que penso não importa,
Se o que sinto não importa,
Porta-te como um louco.
E, para ti, eu fecho a porta.



sábado, 19 de maio de 2012

Uma epifania de cinco minutos


Não tente mais
Não invada mais
Em meu coração não há mais espaço

Tal qual uma esponja, ele foi absorvendo tudo que tocava
E foi se enchendo de paixões
Antigas, doces, estúpidas, felizes, amargas, fugazes...
De tanto querer, encharcou
E hoje, já não cabe mais nada

Se quiser, eu abro as portas
Estendo o tapete vermelho e faço as honras
Não mais pro meu coração

Quem quiser fazer parte de mim
Que entre agora
Nos meus pensamentos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Déjà vu


De um encontro simples e despretensioso surge o encanto.
E esse desencadeia sensações, sentimentos, pensamentos.
Aí o meu coração frágil e cansado me alerta pra fugir.
Eu tento.
Mas por estar tão frágil, ele é vencido por belas palavras,
Olhares intensos e doces sorrisos.
Inesperadamente, me disponho a acompanhar.
Ao que parece, tenho um par.
Justo quando eu achava que o ímpar é que era feliz.


De repente...


A urgência passa, as ligações cessam e a insegurança volta.
Dúvidas de quem não entende
O que não se fala,
O que não se demonstra,
O que não se explica.

E eis que me resta:
Mais uma noite vazia, numa festa vazia.
Um copo cheio de vício.

E, quem sabe?
Em outro encontro simples e despretensioso,
Quando o encanto ressurgir,
Eu possa fugir e me esconder?