sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Não tem título pra hoje!

Descobrir como funcionam os objetos dá um certo trabalho, mas geralmente terminam em sucesso. Afinal, nada melhor do que um manual de instruções!
Ah...o manual de instruções...
Não, não vou aqui cair no senso comum e dizer como seria bom se as pessoas viessem com manual de instruções.
Não vou dizer que tudo seria mais fácil se a gente pudesse saber como funcionam a mente das pessoas e como condicionar determinados comportamentos alheios apenas lendo uma revistinha com menos de 10 páginas.
Isso se as páginas em questão fossem em preto-e-branco e destituídas de imagens. Porque quando o manual é coloridinho e tem esquemas e fotos pra exemplificar, geralmente são umas 50 páginas. Mas ninguém liga. Afinal, são 50 páginas tão pequeninhas que no mundo sério dos livros, elas não dariam nem 25 páginas completas (teriam até vergonha de se mostrar por serem tão insignificantes). E a gente sempre está tão empolgado pra saber como funciona aquele incrível e maravilhoso aparelho super-útil-que-daqui-a-um-ano-será-considerado-totalmente-obsoleto, que poderia até ser um compêndio e ainda acharíamos tudo uma maravilha.
Ah, sim, realmente seria fácil.
Mas que sem graça seria!
Eu não gosto de previsibilidade.
Apesar de eu mesma ser a própria definição de alguém que repete comportamentos. E relacionamentos. Geralmente, de um modo doentio. Mas isso é outra história...
“Ele não está mais dizendo ‘eu te amo’ quando acorda de manhã”
“Não tem problema! Página 5 do manual: troque as pilhas”
Hmm..ok...pilhas não. Hoje em dia é tudo com bateria de lítio, certo? Bom, o que importa é que você entendeu a mensagem.
A graça das coisas está em ficar confusa mesmo. Em não entender o porquê de certas pessoas agirem de maneira estranha (pra gente, claro). Em surpreender-se com elas. Em ficar chateada quando elas não correspondem, mas ficar extasiada quando elas agem acima das nossas expectativas.
Enfim...
O que eu queria mesmo dizer com esse post meio sem sentido era:
Tenho que começar a escrever mais sobre as coisas e menos sobre as pessoas.
Ou...
Que vontade de comer açaí com granola.
Mais ou menos isso...