De um encontro simples e
despretensioso surge o encanto.
E esse desencadeia sensações,
sentimentos, pensamentos.
Aí o meu coração frágil e cansado me
alerta pra fugir.
Eu tento.
Mas por estar tão frágil, ele é
vencido por belas palavras,
Olhares intensos e doces sorrisos.
Inesperadamente, me disponho a
acompanhar.
Ao que parece, tenho um par.
Justo quando eu achava que o ímpar é
que era feliz.
De repente...
De repente...
A urgência passa, as ligações cessam e a insegurança volta.
Dúvidas de quem não entende
O que não se fala,
O que não se fala,
O que não se demonstra,
O que não se explica.
E eis que me resta:
Mais uma noite vazia, numa festa
vazia.
Um copo cheio de vício.
E, quem sabe?
Em outro encontro simples e
despretensioso,
Quando o encanto ressurgir,
Eu possa fugir e me esconder?
"...o ímpar é que era feliz"
ResponderExcluirÉ bem por aí... Custar a acreditar no par, mas qnd se vê é impar e primo (indivisível).
Pelo menos nossos copos ainda podem estar cheios de vício e nossos dias cercados de amigos.