Quem é a verdadeira?
Aquela que já foi?
Ou aquela que ainda é?
Das muitas mudanças,
Nas muitas nuances,
Não reconhece nem a própria face.
Se diz satisfeita com o atual momento,
Assim como era em tempos passados.
Vejo-a demonstrar confiança...
Um olhar de quem sabe o que faz.
Mas há dúvida,
Há incerteza.
E só seu travesseiro conhece.
Talvez algum confidente, quem sabe?
...
Ela acha engraçado quando a questionam sobre as notórias
diferenças.
E sempre pergunta: para melhor ou para pior?
Eu digo, garota:
Você nunca mudou.
Roupas, cabelo, ações, palavras, conceitos e pensamentos...
Esses diferem com os anos e as experiências
Mas o essencial,
Que me desculpe Saint-Exupéry,
Esse é visível aos olhos.
De
quem vê com a alma.
Show
ResponderExcluirLindo! Adorei esse texto! Esse final disse tudo!
ResponderExcluirCamila:*
Mandou bem amiga! Abs, Ellen Barros
ResponderExcluir