quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Insight


São tantas luzes...
Alvorada e entardecer,
Artificiais e naturais.

E o escuro?

Esse é superestimado.
Companheiro de festas,
Refúgio aos tímidos
e casais salientes!
Mas, mesmo aqueles
Que se dizem tão fieis a essa ausência de cores,
Seres tão noturnos,
Procuram a luz,             
Procuram a lua.
Veneram, vendem, compram, admiram
Luzes neon, piscantes...
Pulsantes!
Em copos e gelos,
“para aparecer”, dizem.

Um filete de luz é suficiente para uma boa leitura
Um videogame
O computador
O celular
A televisão
Até a geladeira, você vê?!

Reflexo num espelho d’água,
Luz dos olhos,
Dar à luz!

Porque essa mania de gostar do que não se pode ver?
Do que não se pode ser?
Pensei e descobri, ao contrário do que pensei,
Que eu gosto mesmo
É de...
Clarificar!

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